domingo, 24 de junho de 2012

Opniões relevantes sobre o documento final da RIO+20

Considerado “Herói da Floresta” pela ONU, Paulo Adário, diretor da organização ambiental Greenpeace, disse nesta sexta-feira (22) que o texto aprovado por consenso na Rio+20 é uma “enorme decepção” por não ter nenhum compromisso com as florestas e não resolver a questão do desenvolvimento sustentável.

Às 19h15 desta sexta, os países que participam da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável adotaram o documento “O futuro que queremos”, resultante da negociação iniciada em 13 de junho.

O propósito da Rio+20 era formular um plano para que a humanidade se desenvolvesse de modo a garantir vida digna a todas as pessoas, administrando os recursos naturais para que as gerações futuras não fossem prejudicadas.

domingo, 10 de junho de 2012

Empresas de 'economia verde' economizam...

Pequenas empresas economizam ao adotar medidas sustentáveis

Iniciativas incluem treinamento de funcionários e corte de desperdícios.
Conferência Rio+20 vai discutir transição para 'economia verde'.

Dennis Barbosa Do G1, em São Paulo
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Ficha Economia Verde (Foto: Editoria de Arte/G1)
Implantar soluções para proteger o meio ambiente não é um luxo reservado às grandes empresas. Também pequenos e microempresários têm investido em iniciativas nesta área e, em muitos casos, acabam constatando que a preocupação com o futuro do planeta pode reverter em vantagens para o bolso.
Durante a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, que acontece este mês no Rio de Janeiro, diplomatas e líderes mundiais tentarão formular um acordo para que os países façam uma transição para uma “economia verde”.
Nas negociações, existe um impasse sobre a definição do que exatamente é a "economia verde", mas, em linhas gerais, se trata da busca de modos de produção e consumo que façam melhor uso dos recursos naturais, garantndo uma vida digna às pessoas, sem comprometer o bem-estar das gerações futuras.
(Do dia 1º a 9/6, o G1 publica uma série de reportagens abordando os principais temas que serão discutidos Rio+20.)
Enquanto a comunidade internacional não chega a uma conclusão na esfera global, localmente os empreendedores tomam medidas que tornam suas atividades mais sustentáveis, mesmo que em pequena escala.
Foi o que aconteceu com Jamilton Pereira, dono do restaurante Rei da Pizza, em Camaçari (BA), que, após introduzir a pizza como novidade em sua cidade, resolveu fazer uma parceria com uma madeireira para usar as sobras resultantes da serragem. “Ficou mais econômico. E só recebemos madeira reflorestada”, explica Pereira.
O negócio cresceu e, atualmente, o Rei da Pizza já conta com quatro restaurantes na cidade baiana. Para aproveitar melhor as matérias-primas, o empresário abriu um centro único para produzir os alimentos. Lá, todo lixo gerado é separado e mandado para reciclagem.
“O único resíduo que sobra é papel higiênico, guardanapo e papel-toalha. O resto nós destinamos pra reciclagem. O óleo também é separado para ser reciclado. Só de óleo, são uns mil litros por mês”, explica.
Restaurante na Bahia foi construído de modo a aproveitar a luz natural. (Foto: Divulgação)