Um buraco negro dentro de uma galáxia a 3,9 bilhões de anos-luz de distância da Terra foi "flagrado" por um telescópio da Nasa ao engolir uma estrela que se aproximou demais. Dois estudos sobre o fenômenro foram publicados na edição desta semana da revista "Nature".
O "acidente" cósmico tem causado o envio de raios X à Terra desde março de 2011. A galáxia está localizada na direção da constelação do Dragão. Os gases da estrela acabam sendo "engolidos" e ficam girando na região do buraco negro. Um feixe de partículas é formado no local e um dos lados do feixe está virado em direção da Terra, permitindo que o satélite Swift detecte o fenômeno.
Segundo os astrônomos, os centros da maioria das galáxias possuem buracos negros gigantes - com milhões de vezes a massa do Sol. No caso da Via Láctea, o buraco negro tem uma massa igual a de 4 milhões de sóis. Os dados do Swift mostram que o buraco negro pesquisado é duas vezes maior do que o da nossa galáxia.
Fonte: http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/mundo/2011/08/25/interna_mundo,90537/satelite-da-nasa-flagra-buraco-negro-engolindo-estrela.shtml
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Cartunista brasileiro retrata a revolução política na Líbia e a crise internacional
Os desenhos do carioca Carlos Latuff acompanham os avanços da primavera árabe. Depois do sucesso de suas charges no Egito, adotadas nos protestos nas ruas, o cartunista atende aos pedidos vindos da Líbia, com desenhos que antecipam a queda de Khadafi e imaginam o futuro do país após a mudança.
O cartunista descobriu que poderia 'participar' dos protestos árabes à distância. Depois de fazer algumas charges para manifestantes na Tunísia, foi procurado por organizadores do primeiro grande protesto que aconteceria no Cairo, na Praça Tahrir, em 25 de janeiro.
Na charge acima, sobre o conflito na Líbia, Carlos Latuff imagina três bandeiras sobre o território do país: enquanto o líder Muammar Khadafi se rende, os rebeldes líbios comemoram a vitória e as forças ocidentais fincam a bandeira sobre uma torre de petróleo.
Problemas brasileiros como a violência policial e conflitos no campo também são temas de suas obras. "As pessoas hoje perderam o senso de solidariedade. Quando alguém apoia uma causa que não é dela, muitos desconfiam. O meu princípio é o do internacionalismo, como defendia o Che Guevara. Acredito na solidariedade entre os povos", afirma Latuff.
Aos amigos árabes que conheceu no Twitter, Latuff pede ajuda para traduzir a mensagem de suas charges. Nesta, a figura do Tio Sam, representante do ocidente, tem 'petróleo' escrito nos dentes e diz: "Estamos sempre prontos a ajudar, mas agora falemos de negócios!".
A liberdade de expressão, ilustrada pelas vozes do Twitter, apavora um dos generais da junta militar que compõe o governo de transição do Egito.
Fonte: http://noticias.br.msn.com/fotos/a-hist%c3%b3ria-em-quadrinhos?cp-documentid=30246312
Postagens oficiais de Carlos Latuff: http://latuff2.deviantart.com/
O cartunista descobriu que poderia 'participar' dos protestos árabes à distância. Depois de fazer algumas charges para manifestantes na Tunísia, foi procurado por organizadores do primeiro grande protesto que aconteceria no Cairo, na Praça Tahrir, em 25 de janeiro.
Na charge acima, sobre o conflito na Líbia, Carlos Latuff imagina três bandeiras sobre o território do país: enquanto o líder Muammar Khadafi se rende, os rebeldes líbios comemoram a vitória e as forças ocidentais fincam a bandeira sobre uma torre de petróleo.
Problemas brasileiros como a violência policial e conflitos no campo também são temas de suas obras. "As pessoas hoje perderam o senso de solidariedade. Quando alguém apoia uma causa que não é dela, muitos desconfiam. O meu princípio é o do internacionalismo, como defendia o Che Guevara. Acredito na solidariedade entre os povos", afirma Latuff.
Aos amigos árabes que conheceu no Twitter, Latuff pede ajuda para traduzir a mensagem de suas charges. Nesta, a figura do Tio Sam, representante do ocidente, tem 'petróleo' escrito nos dentes e diz: "Estamos sempre prontos a ajudar, mas agora falemos de negócios!".
A liberdade de expressão, ilustrada pelas vozes do Twitter, apavora um dos generais da junta militar que compõe o governo de transição do Egito.
Fonte: http://noticias.br.msn.com/fotos/a-hist%c3%b3ria-em-quadrinhos?cp-documentid=30246312
Postagens oficiais de Carlos Latuff: http://latuff2.deviantart.com/
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
SALMO 49 - MENSAGENS AOS HOMENS RICOS E ARROGANTES
1 Ouçam isto vocês, todos os povos; escutem, todos os que vivem neste mundo,
2 gente do povo, homens importantes, ricos e pobres igualmente:
3 A minha boca falará com sabedoria; a meditação do meu coração trará entendimento.
4 Inclinarei os meus ouvidos a um provérbio; com a harpa exporei o meu enigma:
5 Por que deverei temer quando vierem dias maus, quando inimigos traiçoeiros me cercarem,
6 aqueles que confiam em seus bens e se gabam de suas muitas riquezas?
7 Homem algum pode redimir seu irmão ou pagar a Deus o preço de sua vida,
8 pois o resgate de uma vida não tem preço. Não há pagamento que o livre
9 para que viva para sempre e não sofra decomposição.
10 Pois todos podem ver que os sábios morrem, como perecem o tolo e o insensato e para outros deixam os seus bens.
11 Seus túmulos serão suas moradas para sempre, suas habitações de geração em geração, ainda que tenham dado seus nomes a terras.
12 O homem, mesmo que muito importante, não vive para sempre; é como os animais, que perecem.
13 Este é o destino dos que confiam em si mesmos, e dos seus seguidores, que aprovam o que eles dizem. Pausa
14 Como ovelhas, estão destinados à sepultura, e a morte lhes servirá de pastor. Pela manhã os justos triunfarão sobre eles! A aparência deles se desfará na sepultura, longe das suas gloriosas mansões.
15 Mas Deus redimirá a minha vida da sepultura e me levará para si. Pausa
16 Não se aborreça quando alguém se enriquece e aumenta o luxo de sua casa;
17 pois nada levará consigo quando morrer; não descerá com ele o seu esplendor.
18 Embora em vida ele se parabenize: "Todos o elogiam, pois você está prosperando",
19 ele se juntará aos seus antepassados, que nunca mais verão a luz.
20 O homem, mesmo que muito importante, não tem entendimento; é como os animais, que perecem.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Bactéria desenvolvida em laboratório pode criar nova forma de vida na Terra
France Presse
Publicação: 01/08/2011 14:20
Uma equipe de cientistas internacionais desenvolveu uma bactéria substituindo uma das quatro bases do DNA por um composto sintético, abrindo caminho para uma substituição total que poderia produzir biocombustíveis ou medicamentos sem nenhum risco de mutações nocivas.
O otimismo vem do fato de que os compostos sintéticos estão ausentes na natureza e, portanto, não podem assim interagir com os seres vivos. "É uma ideia que não surge sem propósito. Na verdade, a proximidade genética é muito mais perigosa do que a diferença", explica o biólogo francês Philippe Marlière, da sociedade Heurisko USA. O cientista assegurou que o que mais irá proteger o meio ambiente e a saúde são organismos o mais diferentes possíveis e que dependam o máximo de ingredientes artificiais inexistentes na natureza.
O estudo que este biólogo desenvolve com o pesquisador Rupert Mutzel, da Universidade Livre de Berlin, tem por objetivo modificar a composição do DNA, formado por quatro moléculas: adenina (A), timina (T), guanina (G) e citosina (C). O encadeamento entre elas constituiu o programa genético.
Submetendo as bactérias a um processo de evolução acelerada em uma solução pobre em timina, porém rica em chlorouracile, a equipe de especialistas acaba de criar uma bactéria viável cujo DNA utiliza este composto sintético (ausente na natureza) no lugar da timina.
Os resultados, que foram recentemente publicados na revista científica alemã Angewandte Chemie, são apenas uma primeira etapa dos estudos, ainda sob análise, uma vez que ainda não se conseguiu um "0% de timina", de acordo com Marlière, que acredita que daqui "a cinco anos" a substituição das quatro bases do DNA seja possível.
Marcianos na Terra?
Isso não iria, de alguma maneira, desenvolver marcianos na Terra? "Esta é exatamente a ideia", concorda Marlière, ainda que a pesquisa trate apenas de microorganismos. “Normalmente se pensa que quanto mais diferente, mais artificial uma coisa seja, mais perigosa ela é. Na verdade, é exatamente o contrário", assegura o pesquisador.
"Por que a Aids é tão perigosa? Porque é causada por um vírus que vem dos macacos. Se viesse dos marcianos, não teria perigo", garante este pioneiro da investigação biológica sintética em uma disciplina incipiente: a xenobiologia.
Esta terminologia já existia para designar uma possível vida extraterrestre, mas "nós o apropriamos", afirma o cientista. "A exobiologia ou a astrobiologia designam a vida que poderia existir em outros planetas e a xenobiologia é a vida estrangeira, etimologicamente, e não há nenhuma razão para que não possamos fazer aparecer sobre a Terra a vida extraterrestre", argumenta.
Diversos estudos da xenobiologia objetivam impedir qualquer interação entre o meio natural e os microorganismos, transformados em seres vivos graças a técnicas de bioengenharia em desenvolvimento. As pesquisas são, de acordo com Marlière, o meio "mais seguro e direto" de colocar em prática o "princípio de precaução nas biotecnologias sem desacelerar o progresso industrial".
Bactérias com um DNA totalmente artificial "não teriam nenhuma chance" de substituir e proliferar em um meio natural caso escapem de fermentadores de biocombustíveis ou de outro local de confinamento, garante o biólogo.
Outro defensor da xenobiologia, Markus Schmidt, apresentou uma criação em laboratório de "uma nova forma de vida 'alien' ou 'extraterrestre'" como "uma ferramenta de biossegurança" em um artigo publicado no ano passado pela revista BioEssays. Indagado sobre se seu projeto será aceito pela sociedade, Marlière reconhece que a população vê este tipo de experiência como uma espécie de transgressão. "De fato é uma transgressão, mas não é verdade que ela seja necessariamente perigosa", concluiu.
O otimismo vem do fato de que os compostos sintéticos estão ausentes na natureza e, portanto, não podem assim interagir com os seres vivos. "É uma ideia que não surge sem propósito. Na verdade, a proximidade genética é muito mais perigosa do que a diferença", explica o biólogo francês Philippe Marlière, da sociedade Heurisko USA. O cientista assegurou que o que mais irá proteger o meio ambiente e a saúde são organismos o mais diferentes possíveis e que dependam o máximo de ingredientes artificiais inexistentes na natureza.
O estudo que este biólogo desenvolve com o pesquisador Rupert Mutzel, da Universidade Livre de Berlin, tem por objetivo modificar a composição do DNA, formado por quatro moléculas: adenina (A), timina (T), guanina (G) e citosina (C). O encadeamento entre elas constituiu o programa genético.
Submetendo as bactérias a um processo de evolução acelerada em uma solução pobre em timina, porém rica em chlorouracile, a equipe de especialistas acaba de criar uma bactéria viável cujo DNA utiliza este composto sintético (ausente na natureza) no lugar da timina.
Os resultados, que foram recentemente publicados na revista científica alemã Angewandte Chemie, são apenas uma primeira etapa dos estudos, ainda sob análise, uma vez que ainda não se conseguiu um "0% de timina", de acordo com Marlière, que acredita que daqui "a cinco anos" a substituição das quatro bases do DNA seja possível.
Marcianos na Terra?
Isso não iria, de alguma maneira, desenvolver marcianos na Terra? "Esta é exatamente a ideia", concorda Marlière, ainda que a pesquisa trate apenas de microorganismos. “Normalmente se pensa que quanto mais diferente, mais artificial uma coisa seja, mais perigosa ela é. Na verdade, é exatamente o contrário", assegura o pesquisador.
"Por que a Aids é tão perigosa? Porque é causada por um vírus que vem dos macacos. Se viesse dos marcianos, não teria perigo", garante este pioneiro da investigação biológica sintética em uma disciplina incipiente: a xenobiologia.
Esta terminologia já existia para designar uma possível vida extraterrestre, mas "nós o apropriamos", afirma o cientista. "A exobiologia ou a astrobiologia designam a vida que poderia existir em outros planetas e a xenobiologia é a vida estrangeira, etimologicamente, e não há nenhuma razão para que não possamos fazer aparecer sobre a Terra a vida extraterrestre", argumenta.
Diversos estudos da xenobiologia objetivam impedir qualquer interação entre o meio natural e os microorganismos, transformados em seres vivos graças a técnicas de bioengenharia em desenvolvimento. As pesquisas são, de acordo com Marlière, o meio "mais seguro e direto" de colocar em prática o "princípio de precaução nas biotecnologias sem desacelerar o progresso industrial".
Bactérias com um DNA totalmente artificial "não teriam nenhuma chance" de substituir e proliferar em um meio natural caso escapem de fermentadores de biocombustíveis ou de outro local de confinamento, garante o biólogo.
Outro defensor da xenobiologia, Markus Schmidt, apresentou uma criação em laboratório de "uma nova forma de vida 'alien' ou 'extraterrestre'" como "uma ferramenta de biossegurança" em um artigo publicado no ano passado pela revista BioEssays. Indagado sobre se seu projeto será aceito pela sociedade, Marlière reconhece que a população vê este tipo de experiência como uma espécie de transgressão. "De fato é uma transgressão, mas não é verdade que ela seja necessariamente perigosa", concluiu.
Disponível em: http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2011/08/01/interna_ciencia,88208/bacteria-desenvolvida-em-laboratorio-pode-criar-nova-forma-de-vida-na-terra.shtml
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